Na competição, Bruna enfrentou atletas do tênis de mesa convencional, inclusive, na final. A decisão do título foi contra Laura Watanabe, que, recentemente, conquistou duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos Júnior. Neste jogo, Bruna superou a adversária por por 3 sets a 1 (11/7, 8/11, 11/6 e 12/10). Esta foi a segunda vez que Bruna Alexandre faturou o título – a primeira foi em 2016, em Chapecó, também em Santa Catarina.
Durante o torneio, Bruna chegou à final sem muitas dificuldades: perdeu apenas dois sets até a decisão, em um único jogo, na fase de grupos. Depois, venceu todas as oponentes por 3 a 0.
O duelo decisivo entre a jovem Laura e a paralímpica Bruna foi de altíssimo nível, sempre equilibrado na primeira metade das parciais. Porém, a atleta originária de Criciúma estava impossível na partida, com uma atuação defensiva muito consistente, passando pelo último obstáculo em 2021.
“Foi um ano muito perfeito para mim em tudo, não só na vida esportiva, mas na vida pessoal também. Com muita saúde, minha família bem também e conseguindo grandes resultados no esporte. Lembro de 2018, quando estava com 20 quilos a mais e perdi o Mundial. Foi a dor mais dolorida que já senti. Foi bom perder para aprender. Nestes últimos anos, consegui ser outra Bruna”, disse a campeã, que relembrou o que a fez mudar tanto no tênis de mesa:
“Acho que o principal que fiz nestes anos foi confiar no trabalho, quando mudei para o Centro Paralímpico, com o Paulo Molitor. Fiz a mudança de jogo e passei a jogar mais em cima da mesa. Não esperava que fosse conseguir tanta coisa neste ano. Valeu a pena todo o esforço”, finalizou a atleta.
*Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
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