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Mundial de halterofilismo começa na madrugada deste sábado; Brasil busca manter embalo após ouro em Tóquio

A halterofilista Lara Lima comemora sucesso em levantamento de peso durante Jogos Paralímpicos de Tóquio | Foto: Rogerio Capela/CPB

O Campeonato Mundial de halterofilismo 2021 começa na madrugada deste sábado (horário de Brasília), 27, em Tbilisi, na Geórgia, e vai até o dia 5 dezembro. Esse é o principal torneio da modalidade desde os Jogos Paralímpicos de Tóquio, no qual o Brasil conquistou uma medalha de ouro com a paulista Mariana D’Andrea (categoria até 73 kg). 

A Seleção Brasileira, que embarcou para a Europa na última segunda-feira, 22, está composta por 24 atletas – 17 pela categoria Mundial Sênior, seis no Mundial Júnior (atletas com até 20 anos) e um que disputará em ambos. A lista completa da convocação está disponível aqui. Todos os sete halterofilistas que representaram o país em Tóquio também estarão em Tbilisi. 

Neste sábado, 27, primeiro dia de competições na Geórgia, haverá apenas provas do Mundial Júnior. Além dos já experientes Bruno Carra, Mariana D’Andrea, Márcia Menezes, Evânio Rodrigues, entre outros, um dos destaques brasileiros é o jovem manauara Lucas Galvão (até 49 kg), 20, que busca o tricampeonato na competição. 

Antes de viajar para o Mundial, Lucas bateu o recorde nacional júnior na sua categoria, ao levantar 137 kg, durante o Meeting Loterias Caixa de São Paulo, no último sábado, 20. A melhor marca anterior era do próprio atleta, que, em 2019, havia levantado 127 kg. 

“Vai ser minha despedida dos juniores. Estou bastante confiante para conquistar meu terceiro título e quebrar o recorde mundial, que é de 140 kg”, disse o manauara. Além de Lucas, outros seis brasileiros estarão nas competições deste sábado: Clayton Costa, Gabriel de Lima, Murilo Major, Tayná Rodrigues, Valeria dos Santos e Alexandro Pereira. 

Mundial Sênior

No domingo, 28, vão começar as disputas pelo Mundial Sênior. Os destaques brasileiros são os sete atletas que disputaram os Jogos Paralímpicos de Tóquio, entre eles, Mariana D’ Andrea, ouro na categoria até 73 kg, Bruno Carra (até 54 kg), Tayná Medeiros (até 86 kg) e Evânio Rodrigues (até 88 kg), que foi prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Além deles, a Seleção Brasileira também conta com Márcia Menezes, responsável pela primeira medalha do país na modalidade em Campeonatos Mundiais, com o bronze em Dubai 2014.

“Eu levantei 137 kg nos Jogos de Tóquio e isso me garantiu o lugar mais alto do pódio. Desde então, eu não parei de treinar. Não descansei, não tirei férias. Mantivemos uma programação de treinamentos bastante intensa para superar essa marca e tentar trazer mais um ouro para o Brasil. Fui campeã paralímpica e, agora, quero ser Mundial”, disse Mariana, que compete na próxima quinta-feira, dia 2 de dezembro. 

Na última edição do Mundial, em 2019, em Nur-Sultan, no Cazaquistão, o Brasil faturou a medalha de prata por equipes com Bruno Carra, Evânio Rodrigues e Mariana D’Andrea.

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