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Medalhistas dos Jogos de Tóquio participarão das Paralimpíadas Universitárias 2021 no CT Paralímpico 

Alessandro Silva recebe sua medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 | Foto: Alê Cabral / CPB

Os medalhistas paralímpicos em Tóquio 2020 Alessandro Silva, Ana Karolina Soares e Thalita Simplício participarão das Paralimpíadas Universitárias 2021, que serão realizadas nesta sexta-feira, 17, e sábado, 18, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O evento contará com 382 atletas inscritos, que representarão 180 instituições de ensino superior nas disputas de sete modalidades.  

O objetivo das Paralimpíadas Universitárias é estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do território nacional, promovendo ampla mobilização em torno do esporte.   

Na edição de 2021, haverá disputas em sete modalidades, são elas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, judô, natação, parabadminton e tênis de mesa.  

O paulista Alessandro Silva, 37 anos, bicampeão no lançamento de disco F11 e prata no arremesso de peso F11 nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, será um dos medalhistas presentes no evento. O atleta do atletismo, que é cego devido à toxoplasmose, está no último período do curso de educação física na Universidade de Taubaté e vai disputar as provas de lançamento de disco e arremesso de peso pela classe F11 (para cegos).  

“Todas as competições são importantes independentemente do nível. Eu sou bicampeão paralímpico e estar com outras pessoas para passar experiência e estar feliz é importante. Também poder mostrar que é possível competir e estudar para manter a cabeça ativa. Podemos ir longe em todos os âmbitos. Vai ser muito bom e proveitoso”, afirmou Alessandro.  

Já a velocista Thalita Simplício, 24 anos, conquistou duas pratas nos Jogos de Tóquio, nos 200m e nos 400m, ambos da classe T11 (para cegos). A potiguar cursa o último período do curso de fisioterapia na Universidade Positivo de Natal, no Rio Grande do Norte.  

“Acho importante estar aqui para mostrar que os atletas de alto rendimento precisa pensar em outras fontes de renda para o futuro. Eu não vou viver só de esporte. Isso é uma fase da minha vida. Também deve ser a última vez que disputo as Universitárias porque estou terminando a faculdade. Antes de ir para Tóquio, eu conversei com o Felipe, meu técnico, e me inscrevi”, relembrou Thalita, que perdeu a visão devido ao glaucoma congênito.  
Na piscina do CT Paralímpico, a medalhista será a nadadora Ana Karolina Soares, 21 anos, que faturou o bronze no revezamento 4x100m livre misto S14 (para atletas com deficiência intelectual). A mineira da cidade Jesuânia, em Minas Gerais, está no segundo período do curso bacharel de educação física na Universidade Unisantanna, em São Paulo.  

“Já consegui descansar um pouco depois da viagem e fico muito feliz por poder representar a minha faculdade. Estar aqui e ver outros atletas que me acompanharam e vão se inspirar cada vez mais em mim também me deixa feliz”, apontou a nadadora que disputará os 50m livre, 100m costas, 100m borboleta e 100m peito nas Paralimpíadas Universitárias. 

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 se encerraram no último dia 5 de setembro. O Brasil fez sua melhor campanha na história da competição ao terminar na sétima colocação do quadro geral de medalhas, com o recorde de 22 ouros. Ao todo, os brasileiros conquistaram 72 medalhas, com 20 pratas e 30 bronzes.   

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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