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Treinos com leds e bolinhas de tênis viram trunfo em preparação da Seleção feminina de vôlei sentado para Jogos de Tóquio

A atleta Pamela Pereira, da classe VS1, toca led durante treino cognitivo em Hamamatsu do vôlei sentado feminino | Foto: Fabio Chey/CPB

O ano a mais no ciclo paralímpico dos Jogos de Tóquio 2020, causado pela pandemia da Covid-19, fez a Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado ganhar novo esquema tático e até novos métodos de treinos que viraram trunfo na preparação das atletas para os confrontos na capital japonesa.  

Desde a retomada dos treinos em quadra, após o processo de flexibilização do país no começo do ano, a comissão técnica implantou treinamentos com atividades cognitivas para as atletas. O objetivo é que elas recebam estímulos que testem o tempo de reação, a tomada de decisão e visão periférica, entre outros fatores.

Para isso, durante os treinos em Hamamatsu, no Japão, onde a equipe nacional faz a aclimatação para os Jogos, são colocados três leds no chão da quadra e, dependendo da cor da luz acesa, a atleta realiza a movimentação conforme sua posição e, ao mesmo tempo, precisa executar algum fundamento pré-determinado com a bola.

“Esse ano a mais [no ciclo], por causa da pandemia, acabamos acrescentando treinos cognitivos durante a nossa preparação. Esse tipo de atividade a gente não fazia anteriormente. Nesse período a mais, aprendemos a jogar mentalmente também. Então, ganhamos neste aspecto”, apontou a goiana Adria Silva, levantadora e atacante da classe VS1.

Mesmo antes da equipe nacional aterrissar no Japão este tipo de trabalho já estava sendo realizado. Atividades com outros materiais alternativos, como a prática de malabares com bola de tênis, por exemplo, para estimular uma melhora na coordenação, também foram inseridos na rotina das atletas. 

“O vôlei exige raciocínio rápido. E o led junta tanto o aspecto visual quanto o técnico. E, além do toque na luz, neste tipo de atividade é inserida a bola, que o atleta tem de prestar atenção a todo o momento. Como no vôlei sentado, a distância para o solo é muito pequena, o jogo acaba sendo muito rápido. São diversas variações de golpe, o que nos faz ficar em atividade o tempo todo raciocinando”, explicou a carioca Camila Castro, meio de rede da classe VS2.

A Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado, que já conhecia as adversárias do seu grupo, ficou sabendo a ordem dos confrontos na semana passada. No dia 27, às 6h30 (de Brasília), estreia contra o Canadá, depois enfrenta as japonesas no dia 29, às 8h30 (de Brasília), e encerra a primeira fase contra a Itália no dia 31, às 22h (de Brasília). 

“A neurociência está dentro do esporte atual de uma forma bastante eficiente. Leds junto com as bolas une estímulo visual a uma reação à bola e à execução técnica de uma só vez. Isso tem feito com que nossas atletas tenham mantido o nível de atenção alto e uma velocidade de reação bastante significativa. O time melhorou bastante em relação a isso, já que o jogo de vôlei é muito dinâmico, com muita reação e muita tomada de decisão”, finalizou o técnico José Agtônio Guedes.

Nos Jogos Rio 2016, a Seleção feminina conquistou a medalha de bronze.

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O vôlei sentado conta o patrocínio das Loterias Caixa.  

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