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A 200 dias dos Jogos Paralímpicos, saiba mais sobre a Seleção Brasileira a ser batida em Tóquio

Jogadores comemoram ouro nos Jogos do Rio 2016. Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

O Brasil já é notoriamente considerado uma potência em atletismo, natação, bocha, judô, tênis de mesa, entre outras modalidades do paradesporto. Porém, a exatos 200 dias dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que foram adiados para 2021 devido à pandemia do Covid-19, é a Seleção Brasileira de futebol de 5 que chegará ao Japão com o status de mais temida pelos adversários.

A equipe brasileira, que retornou nesta semana aos treinos no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, após quase um ano de isolamento, ainda não sabe o que é perder desde que a modalidade foi incluída no programa dos Jogos Paralímpicos, em Atenas 2004. Até agora, são quatro medalhas de ouro em quatro participações.

De acordo com levantamento do departamento de Ciências do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Brasil possui 40 atletas medalhistas de ouro nesta modalidade que é exclusiva a pessoas com deficiência visual – a exceção são os goleiros. 

Entre eles, está Mizael Conrado, recém-reeleito presidente do CPB e bicampeão paralímpico em Atenas 2004 e Pequim 2008. Já o paraibano Marquinhos foi o único a estar presente em todas as conquistas do país e conta com quatro medalhas douradas na carreira.

 

Damião Robson, Fábio Vasconcelos (ex-goleiro e atual técnico da Seleção), Jefinho e Ricardinho também estão entre os principais vencedores e possuem três ouros cada. Fábio ainda tem mais uma conquista, nos Jogos do Rio 2016, como treinador.

Os números das campanhas vitoriosas nos Jogos de Atenas, Pequim, Londres e Rio de Janeiro mostram a supremacia brasileira no esporte da bola nos pés também no Movimento Paralímpico. 

No total, o Brasil disputou 22 jogos, sendo 17 vitórias, nenhuma derrota e cinco empates, sendo que um desses resultou em uma disputa de pênaltis – contra a Argentina, em Londres 2012, quando o time nacional foi o vencedor nas cobranças pelas semifinais daquela edição.

OUTRAS CURIOSIDADES

Já o poderio ofensivo da Seleção Brasileira explica o grande histórico de sucesso do país na modalidade. Quase 80% das partidas foram vencidas por mais de um gol de diferença. 

Com isso, o Brasil é autor de 40 dos 138 gols que foram marcados na história dos Jogos, uma representatividade de 29% do total. A marca é quase o dobro do que o obtido pela segunda colocada Argentina.

A campanha mais goleadora do Brasil aconteceu logo na estreia, em Atenas 2004, quando o país marcou 14 gols em seis jogos. Já em Pequim, foram 11 gols em seis partidas, em Londres, seis gols em cinco confrontos, enquanto no Rio, nove gols em cinco duelos.

O mineiro João Batista lidera o ranking da artilharia nacional em Jogos Paralímpicos. Bicampeão paralímpico (2004 e 2008), se tornou o primeiro artilheiro da história do futebol de 5 nos Jogos ao marcar nove dos 14 gols do Brasil em Atenas.

Atualmente, porém, o argentino Silvio Velo, conhecido também como “Maradona cego”, é o maior artilheiro dos Jogos Paralímpicos no geral, com 14 gols. O mesmo João Batista, com 11, o espanhol Antonio Gaitan, o francês Frederic Villeroux, e o brasileiro Ricardinho, com nove gols cada, completam a lista dos cinco principais goleadores do Futebol de 5 em Jogos. 


Hegemonia também em Mundiais

Assim como acontece nos Jogos Paralímpicos, o Brasil também é muito superior em relação aos outros países em Mundiais de futebol de 5. Atualmente, das sete edições realizadas, o time nacional sagrou-se campeão por cinco vezes (1998, 2000, 2010, 2014 e 2018).

Segundo o departamento de Ciências do Esporte do CPB, a Seleção Brasileira possui ainda o maior número de vitórias (28), o menor número de derrotas (duas), e a maior quantidade de gols (92) da história dos Mundiais da modalidade.    

*Confira a descrição dos gráficos clicando aqui.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)  

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