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Seis informações sobre como se tornar um atleta paralímpico

Foto: Ale Cabral/ CPB

Incluir as pessoas com deficiência na sociedade por meio do esporte e aumentar a consciência da população em relação ao desporto adaptado são duas tarefas diárias no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que trabalha com a promoção da prática esportiva desde a base, com o projeto das escolinhas do centro de formação paralímpica, até o mais alto rendimento.

Aumentando a base de atletas, eleva-se também a possibilidade de formação de novos campeões paralímpicos, novos ídolos no esporte, que vão inspirar e atrair mais pessoas ao Movimento Paralímpico. Por isso, o CPB disponibiliza em seu site uma seção intitulada: “Quero ser um atleta paralímpico”, em que estão elencadas algumas das associações que trabalham com paradesporto. Esta relação está em constante atualização e o usuário do site do Comitê pode filtrar a busca de acordo com o estado e a cidade de interesse. Em seguida, manter contato com a instituição de interesse.

Mas, como se tornar um atleta paralímpico no Brasil? Para responder essa e outras dúvidas, o Comitê Paralímpico Brasileiro elaborou respostas para algumas das perguntas mais frequentes sobre o assunto. Confira: 

– Como e onde começar a praticar esporte paralímpico? 

Para iniciar no esporte paralímpico, é necessário se informar, primeiramente, nas Secretarias de Esporte, de Educação, de Assistência Social e da Pessoa com Deficiência (se existir) da sua cidade, sobre quais clubes ou associações oferecem modalidades adaptadas. São os profissionais destes locais que podem fazer a iniciação e a indicação do esporte mais adequado de acordo com a deficiência. 

No Brasil, existem atualmente mais de mil associações que trabalham o desporto para pessoas com deficiência em todas as Regiões do país. No site do CPB, dentro da aba “Quero ser um atleta paralímpico”, os interessados podem consultar os clubes que estão filiados ao Comitê Paralímpico Brasileiro. Basta acessar o menu, escolher os filtros por estado e cidade, e aparecerá a relação de instituições com cadastro ativo no CPB. 

– Como ser um atleta paralímpico de alto rendimento? 

Antes de se tornar um atleta paralímpico de alto rendimento, a pessoa com deficiência precisa ingressar no esporte que pretende praticar por meio de algum clube paralímpico. Além disso, para participar de competições nacionais e internacionais (e algumas municipais e regionais), é preciso passar pela classificação, que consiste no nivelamento e na divisão por classes de acordo com as limitações.  

Cada esporte possui a sua classificação específica, podendo ser oftalmológica, para os atletas com deficiência visual, funcional, para os atletas com deficiência física, e psicológica, para atletas com deficiência intelectual. 

Já as participações em competições nacionais, internacionais e em Jogos Paralímpicos dependem do rendimento de cada atleta. Depois de estar filiada a algum desses clubes e praticando o esporte de maneira amadora, a pessoa com deficiência precisará se destacar em competições ou provas da sua modalidade para que o próprio clube, ou patrocinadores, comecem a investir na sua carreira como atleta paralímpico.  

– Como escolher a modalidade certa de acordo com a minha deficiência? 

A escolha de uma modalidade esportiva pode depender em grande parte das oportunidades que são oferecidas às pessoas com deficiência, da sua condição socioeconômica, das suas limitações e potencialidades, da suas preferências esportivas, facilidade nos meios de locomoção e transporte, de materiais e locais adequados, do estímulo e respaldo familiar, de profissionais preparados para atendê-los, dentre outros fatores. 

É importante ressaltar que alguns esportes paralímpicos (como o futebol para amputados ou surfe, por exemplo) ou deficiências (como a auditiva) não fazem parte do programa paralímpico. No geral, as provas de natação e atletismo são as que englobam a maior diversidade de deficiências.   

Mesmo assim, dependendo do tipo de deficiência, a pessoa poderá pré-determinar outra modalidade que pretende iniciar a sua carreira esportiva. Se, por exemplo, for deficiente visual, a escolha do esporte poderá ser entre atletismo, natação, judô, goalball e futebol de 5, que são as modalidades que já contam com competições específicas para o público com este perfil.  

Já se for uma pessoa com lesão medular e que faz uso da cadeiras de rodas para locomoção, a opção pode ser por provas de velocidade no atletismo, ou basquete e rúgbi. Assim como as pessoas com membros inferiores amputados podem experimentar modalidades como natação, atletismo e vôlei sentado.  

Pessoas com paralisias muito severas têm como escolha a bocha ou mesmo a petra (modalidade do atletismo na qual os atletas correm com os seus próprios pés apoiando-se a uma espécie de triciclo sem pedais), enquanto pessoas com paralisias mais leves, tênis de mesa e futebol de 7, além de atletismo e natação.   

Para deficiência intelectual, atletismo e natação são as principais escolhas. O gênero da pessoa também pode contribuir com a escolha da prática esportiva. No futebol de 5, por exemplo, não há a versão feminina do esporte.

Por isso, é importante pesquisar com antecedência qual modalidade a pessoa com deficiência pretende ingressar. Na página principal do site do CPB, há a aba “Modalidades”, na qual há informações das adaptações e as deficiências que podem praticar em cada uma.  

– Como a pessoa com deficiência pode começar a competir? 

A pessoa com deficiência praticante de esporte, primeiramente, deve estar filiada a algum clube da modalidade que pretende competir. Este clube ou associação também precisa se inscrever em competições paralímpicas (regionais ou nacionais), e o atleta cumprir alguns pré-requisitos de cada disputa, como idade.  

Para uma etapa regional do Circuito Loterias Caixa, por exemplo, a faixa etária inicial é de 14 anos. Já para as Paralimpíadas Escolares, realizadas pelo CPB anualmente, o participante pode ser mais novo (12 anos), porém, precisa passar por um processo diferente, como classificações em competições estaduais em etapas anteriores.  

– É possível crianças com deficiência praticarem esporte? 

Sim. O Comitê Paralímpico Brasileiro investe no projeto chamado “Escolinhas do Centro de Formação” em esportes paralímpicos, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O projeto proporciona a crianças com deficiência, com idade entre 10 e 17 anos, a iniciação esportiva em oito modalidades paralímpicas. As aulas são semanais e voltadas para jovens em idade escolar da cidade de São Paulo e de municípios vizinhos e que estejam matriculadas em rede de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). 

Além disso, as famílias das crianças com deficiência podem realizar o processo já citado anteriormente, como buscar clubes ou associações que ofereçam modalidades adaptadas e que estão localizados próximos à residência do praticante de esporte. Desde o início da pandemia, este projeto, contudo foi suspenso por medida de segurança, com previsão de retorno em 2021, em data a ser anunciada.

– Como ser um atleta do Comitê Paralímpico Brasileiro? 

O Comitê Paralímpico Brasileiro não filia atletas. O papel do CPB é de organizar a participação do país em competições continentais, mundiais e em Jogos Paralímpicos, além de promover o desenvolvimento dos diversos esportes paralímpicos no Brasil, em articulação com as respectivas organizações nacionais.  

O CPB também desempenha a função de confederação, organizando o calendário de competições de quatro modalidades: atletismo, natação, halterofilismo e tiro esportivo. 

Clique aqui e acessar um material completo para se tornar um atleta paralímpico – desde a base até o alto rendimento.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

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