Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

Rodovia dos Imigrantes KM 11,5
Vila Guarani – São Paulo
CEP 04329-000

Telefone:
(11) 4710-4000

Horário de atendimento:
9h às 18h de segunda a sexta.

Confira 5 perfis de atletas paralímpicos para você seguir no Instagram

Manter uma rotina de treinos em casa é um desafio e tanto. Porém, desde que o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, fechou devido à pandemia da Covid-19, essa é a realidade dos atletas paralímpicos e até mesmo de pessoas que gostam de atividade física.

Para ajudar a todos nesta jornada, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lançou o Movimente-se, primeira plataforma de exercícios físicos para pessoas com deficiências. 

Além disso, separamos cinco perfis de atletas no Instagram para você se inspirar e acompanhar de perto os exercícios. Confira: 

Vinícius Rodrigues@viniciusbellator.rodrigues

atleta usando prótese na perna esquerda faz levantamento de peso em academia no CT Paralímpico

Durante a pandemia, o velocista de 25 anos, que mora em São Paulo há seis, foi para Maringá, no Paraná, manter o treino e ficar com sua família. Além de manter sua própria rotina de atividades, ele também grava exercícios para as aulas do programa Movimente-se.

"Gosto de participar do Movimente-se para conscientizar todas as pessoas com deficiência que, mesmo em casa, é possível se movimentar cada um do seu jeito e no seu ritmo, buscando melhor a qualidade de vida em meio a essa situação ruim pela qual todos estamos passando", afirmou o medalhista de bronze nos 100m da classe T63 (para amputados de perna) no Mundial de Atletismo Dubai 2019.

Dayanne da Silva@mdaysilva

Nadadora negra e amputada dos dois braços usa touca amarela e faz respiração durante o nado borboleta na piscina do CT Paralímpico. Ela é vista de frente.

A nadadora de 28 anos é natural de Natal, no Rio Grande do Norte, mas há três anos foi morar na capital paulista para treinar no Centro de Treinamento Paralímpico. Day, como é carinhosamente chamada, mora com outra atleta renomada, a nadadora Susana Schnarndorf. Além de treinar, a atleta da classe S6, que nasceu com má-formação nos braços, também cursa graduação em nutrição.

"Estipulei uma rotina para mim. Eu acordo, tomo café e já vou fazer o treino. Assim, depois eu fico livre para estudar ou fazer outras coisas que sejam necessárias. Isso tem me ajudado a seguir tudo certinho e não deixar de treinar nenhum dia", explicou a medalhista de prata no revezamento 4x100m medley nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019.

Petrúcio Ferreira@petrucio_t47

atleta com braço esquerdo amputado cruza a linha de chegada em pista de cor azul de atletismo

O atleta paralímpico mais rápido do planeta foi para sua cidade natal no interior da Paraíba, São José do Brejo do Cruz, durante a pandemia. Aos 23 anos, o velocista, que perdeu parte do braço esquerdo em um acidente com uma máquina de moer capim, já coleciona medalhas paralímpicas, parapan-americanas e mundiais. Suas últimas conquistas foram dois ouros (100m e 400m da classe T47) no Mundial de Atletismo Dubai 2019, quando estabeleceu o recorde mundial de 10s42 nos 100m rasos.

"Treinar em casa foi bastante estranho no início para quem estava acostumado com a rotina de treinos diários na pista e na academia. Agora, estou mais adaptado a treinar em casa e estar próximo da família, mãe, pai, meu sobrinho e minha esposa, é legal. Para não deixar o trabalho parado temos que se reinventar", disse.

Aline Rocha@alinerocha.oficial

atleta negra sentada em um ski adaptado comemora vitória em pista de neve

A catarinense de 29 anos tem um desafio a mais no distanciamento social, ela mora com seu marido e técnico Fernando Orso. O relacionamento entre a atleta da classe T54 e o treinador da Seleção Brasileira de corrida em cadeira de rodas já tem uma década.

"Achei que seria mais difícil ficar 24 horas por dia, mais de 90 dias com uma pessoa ao lado, mas estamos conseguindo trabalhar muito bem a relação de técnico e atleta e de marido e esposa. Eu tenho minhas atividades e estudos depois dos treinos. Já ele, tem as atividades e cursos dele. Então, elaboramos uma planilha de planejamento diário e semanal, dividindo as tarefas para não sobrecarregar ninguém", relatou Aline, que integrou a delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Fabrício Ferreira – @fabricioferreiraofficial

Jovem negro de uniforme verde salta obstáculo na pista interna de atletismo do CT Paralímpico, no fundo vê-se o técnico da Seleção

O sul-mato-grossense de 22 anos também se mudou para São Paulo para se dedicar ao esporte.O velocista, que tem baixa visão, conquistou o ouro nos 100m e o bronze nos 400m da classe T12 nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. No mesmo ano, Fabrício faturou o bronze nos 100m T12 no Mundial de Atletismo em Dubai.

"Minha experiência tem sido inovadora, com uma nova rotina de constante adaptação e mudança diária de atividades. A principal dificuldade é tentar manter performance durante o isolamento", analisa o atleta.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Fabrício Ferreira e Petrúcio Ferreira são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia.

Time São Paulo
O atleta Vinícios Rodrigues é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 61 atletas e dois atletas-guia de 11 modalidades.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
 

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery