A Seleção Brasileira de hipismo paraquestre fez bonito em 20 dias de disputas pela Europa. Participando de uma competição que dá vaga para os Jogos Paralímpicos do Rio-2016, o CPEDI3* de Deauville, na França, o Brasil conquistou o quarto lugar. Na Bélgica, em Waregem, a equipe verde e amarela conseguiu repetir o mesmo resultado de terras francesas, realizando boas apresentações e mostrando potencial para a sequência da agenda de desafios antes das Paralimpíadas, que será em setembro.
Na Bélgica, o atleta Sérgio Fróes faturou o terceiro lugar na prova estilo livre e atingiu o percentual de 70,800%, que é um excelente resultado em busca da vaga dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Ele mostrou entusiasmo pelos resultados obtidos e destacou o encontro com seus possíveis rivais. “A competição foi boa, estavam todos os atletas da minha categoria que possivelmente serão meus adversários no Rio 2016. Estou muito feliz com o resultado. Foi uma forma de preparação e ensaio pros Jogos”, declarou o cavaleiro.
Serjão, como é conhecido, também lembrou que as disputas na Europa serviram para analisar quem será o animal nas próximas etapas. “Foi muito proveitoso estar em mais duas competições desse porte. Testamos a Bella Farfalla e o Coco Channel e fiquei com uma sensação muito boa. Na Bélgica, acredito que já estava bem mais adaptado e o resultado veio”, destaca Sérgio.
Nos próximos dias, Sérgio e a equipe brasileira irão retomar os treinos e analisar as competições que ainda serão disputadas para alcançar o índice pros Jogos Paralímpicos.
Adestramento Paraequestre
É a única disciplina do hipismo dentro do Programa Paralímpico, o Adestramento Paraequestre é a 8ª disciplina esportiva da Federação Equestre Internacional (FEI), sendo praticada por pessoas portadoras de necessidades especiais (PPNE).
Os benefícios da equitação terapêutica são conhecidos desde 460 a.C. e sua prática adotada nos países europeus ao longo da história. A partir da década de 1970, no entanto, esta forma de reabilitação física e social de pessoas com alguma deficiência ganhou também o status de competição por iniciativa de países como Escandinávia e Grã Bretanha.
Vários países do Continente e a América do Norte adotaram a modalidade, que em 1984 foi apresentada nas Paralimpíadas de Nova York. No entanto, o número insuficiente de participantes acabou tirando o esporte dos Jogos de 1988, 1992 e 1996. A modalidade só voltou a fazer parte da programação em Sidney-2000. Atualmente, o Adestramento Paraequestre marca presença em 40 países e é praticado por atletas com diferentes tipos de deficiência.
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Rafael Maranhão
Ivo Felipe
Nádia Medeiros
Rafael Moura
Thiago Rizerio
Ronaldo Rodigheri
Elder Barros (estagiário)
Maria Louiza Oliveira (estagiária)