Centro de Treinamento
Paralímpico Brasileiro

Rodovia dos Imigrantes KM 11,5
Vila Guarani – São Paulo
CEP 04329-000

Telefone:
(11) 4710-4000

Horário de atendimento:
9h às 18h de segunda a sexta.

Evânio Rodrigues conquista prata histórica para o halterofilismo

Evânio Rodrigues se emocionou ao receber a medalha

O Pavilhão 2 do Riocentro viveu uma manhã histórica para o esporte paralímpico brasileiro. Em uma competição acirrada que foi decidida somente nos levantamentos finais, Evânio Rodrigues alcançou a marca de 210Kg (o brasileiro acertou as tentativas com a barra em 205Kg e 210Kg e falhou em 215Kg) e levou a medalha de prata na categoria até 88Kg. Esta foi a primeira láurea paralímpica já conquistada pelo halterofilismo brasileiro em todas as edições dos Jogos. Após o triunfo, Evânio comentou sobre sua calma durante o desenrolar da competição:

“Foi muito treinamento para chegar aqui e focar somente na competição, para não deixar a adrenalina atrapalhar e conseguir fazer o movimento válido. Quando eu deito no banco, só vejo a barra e penso no movimento perfeito”, disse o emocionado Evânio, que completou: “É a realização de um sonho conquistar essa medalha inédita para o nosso esporte. É o dia mais feliz da minha vida”.

A competição na categoria até 88Kg foi vencida por Mohammed Khalaf, dos Emirados Árabes, com a marca de 220Kg. Esta foi a terceira medalha paralímpica de Khalaf, que já havia sido ouro em Atenas (2004) e prata em Pequim (2008). O bronze ficou com Enkhbayar, da Mongólia, com a marca de 210Kg. Enkhbayar perdeu a disputa com Evânio no desempate por possuir maior massa corporal (87,53Kg contra 86,35Kg do brasileiro).

Entre as mulheres, a brasileira Márcia Menezes, da categoria até 86Kg, levantou o peso de 111Kg (a brasileira ainda errou duas tentativas com a barra em 117Kg) e terminou a competição como quinta colocada, subindo uma posição em comparação com seu resultado nos Jogos de Londres, em 2012. Sobre seu desempenho, Márcia afirmou:

“Na segunda tentativa eu tinha que dar o meu melhor, e faltou um pouco de concentração interna. Estava confiante na barra e desci bem o peso, mas quis subir muito rápido. Precisava ter me concentrado um pouco mais. Eu sei que poderia ter levantado 117Kg, e a partir da falha me desconcentrei”, disse a atleta, ao mesmo tempo triste por ter ficado fora do pódio e orgulhosa de seu resultado: “Hoje eu tenho orgulho de falar que sou a quinta melhor do mundo, e isso me dá mais força e garra para continuar representando bem o Brasil”.
 
O pódio da categoria até 86Kg foi formado pela egípcia Randa Mahmoud, que levou o ouro quebrando o recorde paralímpico com a marca de 130Kg, por Tharwah Alhajaj (Jordânia), prata com 119Kg, e por Catalina Díaz (México), bronze com 117Kg.

 

Fotos: https://www.flickr.com/photos/cpboficial/albums 

Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro 
Rafael Maranhão (rafael.maranhão@cpb.org.br – 61 98188-0683)
Diogo Mourão (diogo.mourao@mginpress.com.br – 21 98301-0149)
Fernanda Villas Bôas (fernanda.villas@mginpress.com.br – 21 97987-4777)

PATROCINADORES

  • Toyota
  • Braskem
  • Loterias Caixa

APOIADORES

  • Ajinomoto

PARCEIROS

  • The Adecco Group
  • EY Institute
  • Cambridge
  • Estácio
  • Governo do Estado de São Paulo

FORNECEDORES

  • Max Recovery