No ano dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, primeira vez em que o evento foi realizado no Brasil e na América Latina, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) planejou realizar a festa Prêmio Paralímpicos num formato maior em tamanho, qualidade e duração do que nas edições passadas.
Por este motivo, o escopo do edital de licitação do Prêmio Paralímpicos 2016 transferiu para a empresa responsável por organizar o evento uma série de custos e contratações que desde a primeira edição, em 2011, ficavam a cargo do próprio CPB (como, por exemplo, os mestres de cerimônia, as atrações artísticas, os profissionais de segurança, entre outros). Assim garantindo um evento de maior porte com um custo final equivalente ao de anos anteriores.
As premiações e homenagens a atletas e técnicos foram bem definidas no termo de convocação do edital publicado no site do CPB, e que buscava dar às empresas concorrentes o máximo de informações possível sobre o Comitê e sobre o momento vivido pelo movimento paralímpico no Brasil. O objetivo era realizar uma festa que celebrasse os atletas paralímpicos de hoje e do passado, que lembrasse os grandes momentos vividos nos Jogos Rio 2016.
No entanto, para que não pairem quaisquer dúvidas sobre a transparência do CPB e não causar a percepção errada de tentativa de promoção de dirigentes ou do presidente do CPB, o Comitê Paralímpico Brasileiro decidiu cancelar o processo licitatório do Prêmio Paralímpicos 2016 ao constatar inconsistências em seu termo de referência. O evento será realizado pela equipe interna do CPB, utilizando combinação de recursos públicos e de patrocinadores da entidade, já que não há tempo hábil para a realização de nova licitação. Os custos serão equivalentes ao da edição de 2015.
Temos certeza de que, apesar dos imprevistos, conseguiremos fazer uma festa à altura do ano mais importante do esporte paralímpico no Brasil.
Comitê Paralímpico Brasileiro