A brasileira Amanda de Sousa, 26, herdou a medalha de bronze da etapa de Eger da Copa do Mundo de halterofilismo. O evento aconteceu em maio de 2017, na Hungria. A atleta foi a quarta colocada na categoria até 73kg, mas agora receberá a medalha de bronze devido à suspensão por doping da primeira colocada, a egípcia Rehab Abougharbya.
O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) penalizou a atleta africana por doping. Rehab Abougharbya havia sido medalhista de ouro, mas o exame de urina detectou uso de oxandrolona, anabólico esteroide proibido pela Agência Mundial Antidoping (WADA, em inglês).
Todos os resultados de Abougharbya, a partir da data do teste, foram anulados, o que resultou no bronze de Amanda de Sousa. A atleta do Egito foi punida com 20 meses de suspensão, período entre junho de 2017 até fevereiro de 2019.
A paulistana Amanda de Sousa nasceu com cinco meses de gestação, o que provocou a Paralisia Cerebral. É halterofilista paralímpica, em Uberlândia (MG), desde 2009. A atleta conquistou o ouro nos Jogos Para Sul-Americanos no Chile, em 2014.
O próximo Campeonato Mundial de Halterofilismo será na cidade de Astana, capital do Cazaquistão, em julho de 2019.
Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasieleiro (imp@cpb.org.br)