Destinada a atletas com deficiência locomotora, a esgrima adaptada surgiu em 1953 e foi aplicada originalmente pelo médico alemão Ludwig Guttmann, o pai do Movimento Paralímpico. A modalidade, uma das mais tradicionais, é disputada desde a primeira edição dos Jogos Paralímpicos, em Roma 1960.
Praticado por pessoas com amputações, lesão medular ou paralisia cerebral, a esgrima em cadeira de rodas é um esporte rápido e tenso, na qual os atletas devem usar sua inteligência e raciocínio estratégico para vencer seu adversário, julgando o momento e a quantidade de ataques assim como os movimentos defensivos. O esporte tem três tipos de disputas: florete, espada e sabre.
Em Londres 2012, o gaúcho Jovane Guissone conquistou o primeiro ouro do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos.
No Brasil, a modalidade é regulamentada pela Confederação Brasileira de Esgrima (CBE).
Deficiências
- Motora
DISPUTAS
- Florete, espada e sabre
Gênero
- Masculino e feminino (separadamente)
Quadra
- As pistas medem 4m de comprimento por 1,5m de largura
- As cadeiras de rodas ficam fixas ao chão
Objetivo
- Tocar o oponente
Classificação na Esgrima em CR
Os atletas são avaliados, principalmente, de acordo com a mobilidade do tronco. Eles podem ser classificados em três categorias: A, B e C, sendo a C a mais severa e, a A, a menos comprometida.
- CATEGORIA A Atletas com mobilidade no tronco; amputados ou com limitação de movimento
- CATEGORIA B Atletas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio
- CATEGORIA C Atletas com tetraplegia, com comprometimento do movimento do tronco, mãos e braços
DISPUTAS na Esgrima em CR
Na esgrima em cadeira de rodas, há disputa em três tipos de armas. Nas provas de florete, pontua quem tocar a ponta da lâmina no tronco do rival. Na espada, faz o ponto quem toca a ponta da arma em qualquer parte acima da cintura do rival. Já no sabre, qualquer toque com qualquer parte da lâmina acima do quadril do adversário vale ponto.
Florete
- Ponta da lâmina: tronco do rival
Espada
- Ponta da arma: qualquer parte acima do quadril do rival
sabre
- Ponta da arma ou lâmina: qualquer parte acima do quadril do rival
Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)
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