Rodolpho, que era cavaleiro do hipismo convencional até ter partes da mão e das pernas amputadas por causa de uma meningite bacteriana, competiu com o seu novo cavalo, Irish Coffee, no Oriente Médio. No Grand Prix B, ele foi prata (aproveitamento de 71,532), superado apenas pela norte-americana Kate Shoemaker (77,793). Já no Grand Prix Freestyle (estilo livre), o brasileiro ficou com o bronze (73,300), atrás da própria Kate (81,850) e da belga Manon Claeys (73,492).
“O Irish ficou com um pouco de medo na arena indoor, mas, mesmo assim, conseguimos resultados expressivos em uma competição de alto nível. Tivemos momentos muito bons durante as provas. Já voltamos para a Europa e estamos nos preparando para os próximos compromissos do ano”, disse Rodolpho.
Até o ano passado, o paulista fazia parceria com Don Henrico, que o acompanhou nos Mundiais de Tyron, EUA (2018), e Herning, Dinamarca (2022), bem como nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Ao todo, ambos conquistaram cinco medalhas nessas três competições – duas pratas em Tyron, uma prata em Tóquio e dois bronzes em Herning.
De acordo com a sua deficiência, o cavaleiro disputa competições no Grau IV (para atletas com comprometimentos leves em um ou dois membros ou com deficiência visual moderada). No hipismo paralímpico, quanto maior o comprometimento, menor o grau. Em março, Rodolpho volta a competir em um torneio em Deauville, na França.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
O atleta Rodolpho Riskalla é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
