Começa na madrugada (de Brasília) desta sexta-feira, 12, a participação do Brasil no Mundial Paralímpico de Halterofilismo, em Nur-Sultan, capital do Cazaquistão. Quatro atletas da delegação brasileira estarão nas disputas do Mundial Júnior, cujas provas ocorrem logo em seguida à cerimônia de abertura. As categorias adultas têm início no dia seguinte, com mais sete pesistas nacionais. O Mundial se estenderá até 20 de julho e será disputado por 488 atletas de 76 países, no Congress Center, um moderno complexo inaugurado em 2017.
O amazonense Lucas Santos (categoria até 49kg), 17, e o paulista Marcos Terentino (até 54kg), 20, serão os primeiros halterofilistas na briga por medalhas, a partir das 5h (de Brasília). Às 8h40, será a vez da mineira Lara Aparecida, 16, na divisão feminina até 41kg. Outro mineiro, Vinícius Freitas, 19, entre os atletas com até 80kg, compete a partir das 10h50. Estão elegíveis ao Mundial Júnior atletas que completem 20 anos até o fim de 2019.
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"Minha expectativa é grande para buscar um pódio neste Mundial do Cazaquistão. Quero melhorar a minha marca pessoal e buscar uma medalha. No meu primeiro Mundial, no México, em 2017, fiquei em quarto lugar, então isso só me motiva ainda mais para buscar um lugar entre os melhores", disse Vinícius Freitas, que possui uma má-formação congênita da coluna vertebral chamada mielomeningocele, o que afetou o desenvolvimento de seus membros inferiores.
O Brasil chega ao Mundial Júnior de Halterofilismo com a segunda maior delegação do evento. Apenas os donos da casa, com seis atletas, tem representatividade maior. A participação maciça não é coincidência. Um dos pilares do planejamento estratégico 2017-2014 do CPB está na participação de atletas jovens em competições de grande relevância no cenário internacional, como é o caso do Mundial do Cazaquistão.
"Nossa delegação no Mundial Júnior de Halterofilismo segue a nossa meta de aumentar o número de jovens em finais nos grandes eventos. É algo que está no planejamento estratégico do Comitê, e o reflexo poderemos observar também no Parapan. São atletas que contam com a nossa confiança e de quem esperamos um desempenho muito bom", disse Alberto Martins da Costa, diretor-técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Na última edição do Mundial, na Cidade do México, em 2017, o Brasil conquistou quatro medalhas. Foram três pódios na competição júnior, com Lucas Manoel (ouro), Mateus de Assis (prata) e Vitor Afonso (bronze). Houve, ainda, o bronze obtido pelo baiano Evânio Rodrigues, na divisão até 88kg, entre os adultos.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro em Nur-Sultan
Ivo Felipe (ivo.felipe@cpb.org.br)
